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Fofão

segunda-feira, 29 de novembro de 2010




“Em 1983, a fofa Simony já havia estourado no Brasil todo com o grupo Balão Mágico, quando virou apresentadora infantil na Globo, aos 6 anos. O nome do grupo batizou o programa diário que ela comandava ao lado de Fofão, uma mistura de homem, cachorro e ser intergaláctico, interpretado por Orival Pessini. No início, Fofão não falava: apenas emitia ruídos, que eram traduzidos por Simony.” (Almanaque dos Anos 80, pg 20).



Esse personagem é, para muitos de nossa geração, uma lembrança assustadora de infância. Porém, na época foi licenciado para bonecos, lanchinhos waffer e chocolates da marca Dizioli (acho que não se fabrica mais chocolate tão ruim como esse…), além de ter seu próprio programa na TV Bandeirantes, após o fim do Balão Mágico.

Além do Fofão, Orival Pessini também criou e incorporou vários outros personagens mascarados, entre eles o Patropi, aluno da Escolinha do Professor Raimundo conhecido pelo bordão “sei lá, entende?”
Para saber mais, veja o site oficial do personagem: www.fofaoesuaturma.com.br




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Gel New Wave


Um dos maiores símbolos dos anos 80 no Brasil sem dúvida nenhuma foi o Gel New Wave, que nada mais era do que um gel para passar no cabelo, com a diferença de que… bem, ele era super new wave!!! O produto vinha em duas opções: uma simples, com um gel cor de rosa e bem gosmento, e outra mais glamurosa, com o gel cheio de glitter colorido. Quer coisa mais 80′s do que isso??

Gel New Wave1

As propagandas do gel usavam e abusavam das referências da música new wave, que viviam seu auge no momento. Bandas como The B-52′s, Devo, Talking Heads, e até mesmo Cyndi Lauper e Madonna eram grandes fontes de inspiração. Muita cor neon, muito glitter, muito penteado absurdo. Depois de um tempo, a Wella começou a produzir o gel em versão espuma também, menos gosmento e mais suave. Um pena que, com o final da década, o produto deixou de existir e nunca mais foi relançado – ou você acha que, em pleno 2010, esse gel não ia fazer o maior sucesso de novo??




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Bjks,
Ly Lauper
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Paula Toller - Lindas fotos dos anos 80

domingo, 28 de novembro de 2010


Paula Toller Amora (Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1962) é uma cantora e compositora brasileira, conhecida como vocalista da banda Kid Abelha.


Sua carreira musical começou como vocalista do então chamado Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, banda na qual está até hoje, apesar da carreira solo. O primeiro compacto da banda, Pintura íntima, foi lançado em 1983. No começo, a crítica chegou a pensar que o Kid Abelha não passava de mais uma dessas bandas que não teriam mais do que três sucessos nas rádios. Mas o tempo provou a qualidade e o sucesso do Kid Abelha, que depois de 27 anos, ainda lota shows e vende discos numa carreira marcada por muito mais pontos altos do que baixos. Entre os seus muitos grandes sucessos estão Fixação, Como eu quero, Alice não me escreva aquela carta de amor, No seu lugar, Eu tive um sonho, Te amo pra sempre, Eu só penso em você, Eu contra noite, Lágrimas e chuva, Nada sei, "No meio da rua", "Amanhã é 23" e "Grand' Hotel".





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Ei, ei ! Você se lembra da minha voz?

sábado, 27 de novembro de 2010




Esse é um ícone da propaganada dos anos 70 / 80 : aquela voz feminina gritando "Ei, ei ! Você se lembra  da minha voz? Continua a mesma, mas os meus cabelos...Quanta diferença!"

Até hoje tem gente que diz esa frase por aí! Ahahah!

Mas o melhor é o slogan do fim do comercial : "Quando os cabelos são lindos, tudo é lindo numa mulher!...".

Ahahaha! Muito bom!

Minha mãe emplastrava meu cabelo de creme rinse. Apesar dele sempre ter sido liso vaca lambeu! Ahaha!

Assistam a propaganda:

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As garotas dos anos 80 cresceram

sexta-feira, 26 de novembro de 2010


Agora é a hora e vez das garotinhas dos anos 80 que se tornaram as tetéias do novo milênio!

Nome: Denise Huxtable / Lisa Bonet
Seriado: The Cosby Show

Nome: Emily Franklin / Halle Berry
Seriado: Living Dolls


Nome: Evie Garland / Maureen Flannigan
Seriado: Out Of This World


Nome: Michelle Tanner / Mary Kate & Ashley Olsen
Seriado: Full House


Nome: Punky Brewster / Soleil Moon Frye
Seriado: Punky Brewster

Nome: Sammy Jo Carrington / Heather Locklear
Seriado: Dynasty



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TITITI 1985/2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010


 COMPARAÇÕES: VERSÃO ORIGINAL E REMAKE.




Aberturas (1985/2010)


Luti e Valquíria (1985/2010)



Luti e Suzana (1985/2010)


Bjks,
Ly Lauper
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Zebrinha do Fantástico

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


Um dos mais importantes ícones da televisão brasileira, a Zebrinha do Fantástico esteve presente na infância de muita gente, pois mesmo ligada à área esportiva, a personagem teve uma aceitação muito grande do público infantil. Essa eqüina listrada foi a grande responsável por unir a família inteira em frente da televisão, os pais apostadores e os filhos, inveterados fãs da personagem.
Criada em 1975, a famosa personagem recebeu os traços do cartunista Mauro Borja Lopes, o Borjalo, que faleceu no Rio de Janeiro, em 18 de novembro de 2004, aos 79 anos. A voz da Zebrinha era da atriz Mara Lisi, uma dubladora paulista, que viveu uma época da sua vida no Rio, e que emprestava sua voz à uma das Panteras, mas foi dublada tanbém, durante outra fase pelo locutor Pedro Braga. 
Com sua animação que se limitava a boca e piscadinhas charmosas nos olhinhos, a Zebrinha se encarregava de passar aos apostadores da semana o resultado da loteria esportiva, e havia sido a escolhida pra isso porque por si só já representava o resultado inesperado de uma partida. Ora, não dava pra ficar irritado ao errar um resultado das apostas, não se o resultado fosse dado pela simpática Zebrinha, com aquela voz meiguinha que ficou gravada na cabeça de muitos.
Quantas crianças não correram para ver na televisão a Zebrinha do Fantástico, responder ao jornalista Léo Batista os resultados da loteria esportiva? "Coluna 1”,  “coluna 2” ou  “coluna do meio", mas o momento por qual todos esperavam era quando a carismática personagem soltava o sonoro: “Deu zeeebraaa! Ó eu aqui de novo!”.
O que é de se estranhar é que a Zebrinha tenha metido medo em muitas crianças também. Há quem diga que não suportava ouvir a voz do animalzinho, que aquilo lhe arrepiava. Acredito que tenha sido muito pequeno o número de crianças a ter essa sensação, mas ela também assustava. Uma das teorias que eu tenho, é que os pais logo cedo foram responsáveis por essa imagem malévola da Zebrinha, talvez usando a personagem para conseguir algo do filho, algo do tipo: “se você não comer a Zebrinha vai te pegar!”. Outro fator que pode ter marcado negativamente a personagem é que quando aparecia a Zebrinha significava que o fim de semana estava acabando.
Na verdade não importa muito quantos jogos foram acertados ao som da voz da Zebrinha (pelo menos não para quem nunca ganhou na loteria esportiva), nem se ela assustava ou encantava, o que é certo é que ela marcou muita gente e até que a produção do Fantástico um dia resolva resgatar a animação, ela continuará em nós assim, apenas nas recordações. 

Fonte: InfanTV

Bjks,
Ly Lauper
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Cartilha Caminho Suave

terça-feira, 23 de novembro de 2010




Morreu, no  inicio desse milênio, a educadora Branca Alves de Lima, aos 90 anos, deixando órfãos aqueles que acreditam que a alfabetização com cartilhas não só funciona muito bem como é mais simples do que essa "moda" atual do construtivismo.

Branca concebeu, em meados do século passado, a cartilha "Caminho Suave", que vendeu cerca de 40 milhões de exemplares desde então. Mais de um terço dos brasileiros adultos de hoje foram alfabetizados por ela.
 Pergunte a essas pessoas como aprenderam a ler e a escrever. Vão lembrar com prazer do "F de faca", do "G de gato", dos desenhos que acompanham cada letra do alfabeto.
A vida de Branca Alves de Lima é a síntese de um dos principais males -- se não do principal mal -- da Educação brasileira: o enorme desrespeito dos gestores e das políticas públicas educacionais em relação aos professores e professoras, aos estudantes e suas famílias.


Há pouco mais de três anos, Branca fechou sua editora, surgida no rastro do sucesso da "Caminho Suave". "Eles (o governo, o MEC e o Guia do Livro Didático, o Conselho Nacional de Educação, as secretarias de Educação etc.) estão projetando, quase decretando, que os alunos não usem mais cartilhas", disse numa entrevista, quando eu ainda era repórter de Educação da "Folha de S. Paulo".
Disse mais: "Ao final de diversos anos é que vai se chegar à conclusão se o construtivismo dá ou não resultados."

O construtivismo introduziu avanços extremamente importantes na alfabetização de crianças e na Educação como um todo -- embora esteja se tornando um conceito "guarda-chuva", daqueles que podem se referir a tudo ou nada.

Mas não é isso que está em questão. O problema é como as inovações, as metodologias, enfim, as reformas educacionais são implantadas nos sistemas de ensino brasileiro.
Na entrevista de 1997, Branca contou seu percurso como professora. Na década de 30, quando começou a lecionar, no interior paulista, a prática ''em moda'' para alfabetização se chamava processo analítico.
''Depois de 21 anos chegaram à conclusão que não funcionava e deram liberdade didática aos professores.'' Foi quando criou sua cartilha. Na década de 70, os ventos mudaram.
Veja hoje o caso dos ciclos. Professores e professoras que há décadas têm na reprovação seu principal recurso de disciplina foram, de uma hora para outra, proibidos de usá-la.Sou radicalmente contra a reprovação, mas o que foi colocado em seu lugar? Uma capacitação que, quando existe, é capenga e de curta duração; salários miseráveis que selecionam profissionais cada vez menos formados; uma infra-estrutura que envergonha e entristece quem preza a Educação.

Os dirigentes e gestores da Educação -- os políticos, os ministros, os secretários, os delegados e diretores -- precisam aprender que não se muda cultura por decreto. E Educação é cultura, é visão de mundo, é uma maneira de se inserir e de inserir outros na sociedade.O duro caminho da Educação brasileira é o autoritarismo exacerbado e já secular daqueles que acham que, a partir de seus gabinetes, podem resolver os problemas da Educação brasileira. Democracia dá trabalho, mas sem ela não se vai conseguir melhorar de fato o ensino nem, muito menos, formar cidadãos.



Bjks,
Ly Lauper
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A Feiticeira

domingo, 21 de novembro de 2010


A Série.
O projeto da série A Feiticeira teve seu inicio logo após o terceiro casamento de Elizabeth Montgomery, em 1963, com Willian Asher, por quem se apaixonou durante a filmagens de Johnny Cool, num filme dirigido por ele. Desde a algum tempo Elizabeth vinha expressando seu desejo de se aposentar como atriz, ter filhos e levar uma vida familiar normal. Asher então sugeriu que eles poderiam trabalhar juntos em uma nova série para a televisão, e assim passaram a idealizar esse projeto.
Pouco tempo depois, estava pronto um projeto em que mostrava o dia-a-dia de um frentista de um posto de gasolina, casado com mulher da alta sociedade. Os conflitos gerados por essa união seriam o tema da série. Asher apresentou essa proposta para William Dozier, da Columbia Television, que não se entusiasmou com a proposta, pois um projeto semelhante havia sido apresentada em 1961, por outro produtor, Harry Ackerman, em que mostrava os conflitos de um publicitário casado com uma bela feiticeira.



A partir da segunda temporada a série passou a ser exibida em cores. Naquele ano o seriado alcançou o sétimo lugar na audiência americana, com uma média de 23.4 pontos.
Durante a produção, ocorreram algumas mudanças de elenco. A primeira a sair foi Irene Vernon, que deixou a série em busca de melhores papéis, sendo substituída por Kasey Rogers na fase a cores da série. Para que o público não sentisse a mudança, Rogers teve que tingir seus cabelos ruivos para preto, voltando a sua cor natural mais tarde; O pai de James era vivido por dois atores, Roby Roberts e Robert F. Simon, porque cada um era contratado por episódio. Assim, quando um não estava disponível, chamavam o outro; Já Alice Pearce morreu vítima de câncer e em seu lugar chamaram Sandra Gould, 20 anos mais jovem que George Tobias, que interpretava seu marido; Quem também morreu durante a produção foi Marion Lorne, a Tia Clara, mas seu personagem era tão querido do público e a atriz tão marcante, que os produtores resolveram não substituí-la, entrando em seu lugar uma nova personagem, Esmeralda, interpretada por Alice Ghostley. Tal qual tia Clara, Esmeralda fazia o papel da atrapalhada bruxa cujos poderes causam problemas para os Stephens.
Mas, a mudança mais significativa foi a do personagem James Stephens (que nos EUA é chamado de Darrin). Dick York precisou deixar a série quando sua saúde declinou em virtude de dores na coluna, ocasionadas por um acidente automobilístico em 1959. O ator foi substituído por Dick Sargent, que na verdade tinha sido a primeira escolha para o papel, mas por não estar disponível na época, foi substituído por York. Os produtores decidiram não explicar a mudança, já que o assunto tinha sido amplamente divulgado pela imprensa e uma mudança de personagem não caberia no enredo.



A série teve sua produção encerrada em 1972, época em que perdia na audiência para a sitcom Tudo em Família. Em 1977 lançaram uma série mostrando como estavam os filhos de Samantha, o programa chamava Tabatha e tinha nos papéis principais Lisa Hartman (Tabatha) e David Ankrum (como Adam). O seriado durou apenas 13 episódios.
A História.
O publicitário James Stephens leva uma vida normal trabalhando com Larry Tate na agência "McMann & Tate", até casar-se com a bela Samantha (Elizabeth Montgomery). Essa delicada jovem muda para sempre sua visão do mundo ao lhe revelar sua real natureza: ela é uma feiticeira.
Para o casamento funcionar, James exige que ela desista da bruxaria e viva com ele como uma mortal. O acerto poderia funcionar, não fosse a constante interferência da família de Samantha, que de forma alguma concorda com essa nova existência mortal sem o uso da mágica. Assim, James passa a ser atormentado por sua sogra, Endora, e seu séqüito de bruxos e feiticeiras. A família de Samantha era composta pela Tia Clara, uma bruxa muita velha e que quase sempre errava nas mágicas; o pai de Samantha, Maurice, separado de Endora e que adorava fazer citações teatrais; o médico especialista, o Dr. Bombay; além do tio Arthur e a prima Serena (interpretada também por Elizabeth Montgomery).


Os Stephens tinham ainda um casal de vizinhos, o Sr. Abner Kravitz, um aposentado que vivia vendo televisão e lendo jornal, e sua esposa Gladys que tinha como paixão bisbilhotar a vida dos outros.
Samantha e James Stephens tiveram 2 filhos, Tabatha, que nasceu em 1966 com poderes de feitiçaria a exemplo da mãe e Adam que nasceu em 1969, mortal igual ao pai.
No Brasil.
No Brasil A Feiticeira alcançou um grande sucesso, a exemplo de outras partes do mundo. Chegou por aqui em 1965, quando foi exibido pela extinta TV Paulista, onde foram mostrados os dois primeiros anos do programa. Em 1968 a série passou a ser exibida pela TV Excelsior, que exibiu também o terceiro ano e logo depois pela TV Record, que passou os episódios do quarto e quinto ano.
Na década de 1990 A Feiticeira foi mostrada pela Warner Channel e em 2000 pela Rede TV!, que exibiu as duas primeiras temporadas colorizadas por computador. Recentemente a série transferiu-se para a Rede 21.




Elenco

Dubladores Brasileiros

Dublagem Original
Elizabeth Montgomery .... Samantha e Serena
Dick York .... James
Dick Sargent .... James Stephens
Agnes Moorehead .... Endora
Maurice Evans .... Maurice
David White .... Larry Tate
Irene Vernon .... Louise Tate
Kasey Rogers .... Louise Tate
Diane Murphy .... Tábata
Erin Murphy .... Tábata

AIC - São Paulo:

Nícia Soares .... Samantha e Serena
Gervásio Marques .... James 1
Olney Cazarré .... James 2
Lia Saldanha .... Endora
Flávio Galvão .... Maurice
Waldyr Guedes .... Larry Tate
Isaura Gomes .... Louise Tate

Redublagem

Rita Cleoci .... Samantha e Serena
Olney Cazarré .... James 1
Osimiro Campos .... James 2
Gessy Fonseca .... Endora
Helena Samara .... Endora
Borges de Barros .... Maurice
Xandó Batista .... Larry Tate
Judy Teixeira .... Louise Tate
Aliomar de Matos .... Tábata



Fonte:InfanTV




Bjks,
Ly Lauper
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Comerciais de Margarina

sexta-feira, 19 de novembro de 2010


Tem coisa mais familia que comercial de margarina?



Eis algumas que marcaram época:

DORIANA 1982


CLAYBOM 1988


BONNA


ALL DAY


Bjks,
Ly
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Armação Ilimitada


Armação Ilimitada estreou no dia 17 de maio de 1985 misturando aventura e esportes, além de outros temas típicos da Zona Sul carioca e da juventude em geral.

Inicialmente integrado a Sexta Super, faixa de programação do horário nobre da Rede Globo, Armação Ilimitada era exibida uma vez por mês, em episódios de 45 minutos de duração. A série teve assegurada sua continuidade e passou a ser quinzenal após ganhar na Espanha o prêmio Ondas de melhor série.

O programa foi criado a partir de um esboço feito por Kadu Moliterno e André de Biase, que haviam trabalhado juntos na telenovela Partido Alto (1984). A ideia foi concretizada por Daniel Filho, que apostou e investiu no seriado. Tanto Biasi como Moliterno eram esportistas na vida real o que facilitou bastante as filmagens, dispensando muitas vezes o uso de dublês em cenas perigosas. As cenas onde os personagens surfam, por exemplo, eram feitas pelos próprios atores.


A série inovou a linguagem televisiva no Brasil, fazendo uso do humor satírico e do tom surreal conferido a algumas cenas, sendo considerada uma das mais completas traduções das histórias em quadrinhos para a televisão que se deu no Brasil, com balões, recorte de quadros, edição clipada, alteração de cores, citações descaradas da cultura pop, muito som, fúria e estilos de vida incomuns. Referências não faltaram aos enlatados norte-americanos como: Swat, Magnum, A Dama de Ouro (ou melhor... de couro) e até as onomatopeias escritas na tela, algo visto com frequência no seriado do Batman.

A fotografia de Armação Ilimitada era mutável, já que para cada referência feita, era criado um cenário compatível, além de iluminação e figurinos que remetiam os telespectadores a um mundo diferente em cada episódio.

Armação Ilimitada foi exibido numa época de grande euforia, com o fim do regime militar. Este fato refletia-se na produção artística. No primeiro episódio da série, por exemplo, todo o elenco iria se reunir para cantar “Merda”, música de Caetano Veloso. A cena idealizada por Nelson Motta, não foi liberada para exibição.

No dia 8 de dezembro de 1988, o seriado deixou de ser exibido, mas Kadu Moliterno e André de Biasi voltariam na série Juba & Lula no ano seguinte. Juba e Lula hoooooo!!! Lembra?

A História.


O enredo não era muito comum, logo de início tínhamos um triângulo amoroso bem imponderado, entre seus protagonistas e a inserção de um menor abandonado que mesmo encontrando o carinho de uma mãe adotiva e dois pais super aventureiros, não perdia a chance de se lamentar. Os episódios eram intercalados pela narração da locutora Black Boy (Nara Gil), dando um ritmo de videoclipe aos episódios.

Os conhecidos heróis Juba e Lula eram os integrantes da Armação Ilimitada, uma firma que oferecia serviços de dublês e qualquer trabalho que envolvesse esportes radicais, locada num espaço meio expressionista com escadas que davam pra lugar nenhum, decorações multicores, muito néon e uma F-1000 na garagem com o nome da firma. Juba e Lula dividiam o amor e a mesma casa com a quase jornalista Zelda Scott e sempre contavam com uma pequena ajuda do menor órfão Bacana em suas aventuras. Dando um maior toque cômico à série, tínhamos a confidente de Zelda chamada Ronalda Cristina, uma mãe solteira maníaca por regime e com uma filha telecinética chamada Zeldinha Cristina, um bebê com superpoderes e com um carrinho que mais parecia uma nave espacial.

Nos diálogos malucos na sala do chefe do “Correio do Crepúsculo”, Zelda e o seu patrão (Francisco Milani), abusavam das metalinguagens e metáforas engraçadas enquanto Milani não perdia a chance de massacrar sua jornalista mais odiada. O chefe de Zelda aparecia sempre caricaturado de acordo com o momento específico da relação com a funcionária. Os dois podiam aparecer numa tempestade em alto-mar ou numa praia com sombra e água fresca, tudo sem sair do escritório.

No quarto ano de exibição, o programa sofreu algumas modificações no enredo e equipe. Zelda deixou o jornalismo, envolvendo-se em outras atividades, sempre com o mesmo chefe. Bacana entrou para escola e formou uma turma de amigos, criando um novo núcleo de histórias.


A Produção.


Cada episódio levava, em média, 12 dias para ser gravado, o que é muito tempo em televisão. O custo, entretanto, não era alto, porque a equipe de produção usava poucos recursos e muita criatividade para fazer o programa. O estúdio de TV em que Juba e Lula moravam, por exemplo, era um estúdio abandonado nas instalações da TV Globo, que o cenógrafo Luís Antônio Caligiuri transformou em cenário deixando à mostra elementos dos bastidores da televisão. O carro que os dois personagens usavam nas cenas de ação era o mesmo que a equipe de produção usava para visitar as locações do seriado. Boa parte delas sugerida pelos próprios Kadu Moliterno e André de Biasi.

Esse formato de produção permitiu que a equipe de criação gastasse mais tempo com o texto do seriado. As limitações da produção eram, inclusive, transformadas em piada pelos roteiristas. Muitas vezes, durante uma sequência de ação em que tinham que executar uma manobra mais mirabolante, Juba e Lula olhavam para a câmera e, dirigindo-se ao telespectador, informavam que não seria possível continuar a cena por falta de recursos de produção.



Guel Arraes atribui boa parte do sucesso de Armação ilimitada à linguagem inovadora do programa – ágil, similar a dos videoclipes que começavam a se tornar populares no Brasil naquela época – e à edição de João Paulo de Carvalho. Segundo o diretor, com frequência o resultado final era tão surpreendente que, muitas vezes, ele não se lembrava de sequer ter gravado aquelas imagens.



Elenco

Kadu Moliterno ..... Juba
André De Biasi ..... Lula
Andréa Beltrão ..... Zelda Scott
Jonas Torres ..... Bacana
Catarina Abdalla ..... Ronalda Cristina
Francisco Milani ..... Chefe
Nara Gil ..... Black Boy
Fonte:  Infância Tv

Bjks,
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